Em Campinas, Instituto Anelo Utiliza A Música Para Modificar Vidas
Começam a soar os atabaques e o berimbau. curso de violão online completo de capoeira vai se formando. Júlio Cesar Motta, vinte e nove anos, que tem paralisia cerebral, se aproxima. Os médicos lhe haviam dito que jamais moveria as pernas. Contudo não é isto que se vê. Ele desce da cadeira de rodas e começa a gingar o corpo apoiado na cabeça, http://de.pons.com/übersetzung?q=violao&l=deen&in=&lf=en as pernas aplicando e se esquivando de golpes. Após alguns rodopios, Júlio volta pra sua cadeira, apanha o atabaque e marca o ritmo para os companheiros.
Os 4 anos de capoeira lhe permitiram superar limites. “A capoeira deixa meu corpo mais ágil e leve”, admite. https://www.youtube.com/results?search_query=violao,creativviolaommons de Júlio Cesar, é a vez de Jerry Daniel de Carvalho, 18 anos, entrar na roda. Com movimentos suaves e precisos, parece um capoeirista como qualquer outro. No entanto Jerry é um aluno especial. Ele tem síndrome de Down.
Elementos descomplicado como música, ritmo, Leia Significativamente mais , cores e texturas são ferramentas valiosas pela recuperação de deficientes físicos e mentais. A arte estimula regiões do cérebro que algumas técnicas não conseguem obter, tem o robusto dom de elevar a auto-estima do portador de deficiência e ainda auxilia tua integração com novas pessoas. O envolvimento que normalmente ocorre entre o paciente e a atividade artística promove bem como um tratamento em geral mais prolongado, pelo motivo de o deficiente não encara as sessões como obrigação ou sofrimento e sim como um entusiasmo.
Resultado: o desenvolvimento é de forma acelerada e consecutivo. “A motivação gerada na atividade artística é tão ou mais considerável que a técnica de reabilitação. O deficiente não encara o tratamento como qualquer coisa puramente terapêutico e, assim sendo, os benefícios são mais amplos. As técnicas de reabilitação mecânica, tendo como exemplo, são um sofrimento pro portador de deficiência, pelo motivo de ele não tem nenhum ganho emocional”, diz o neurologista Antenor Chicarino, que acompanha o desenvolvimento de alguns deficientes envolvidos com atividades artísticas.
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Chicarino vive e trabalha em Guaratinguetá, interior de São Paulo, e entre seus pacientes estão Jerry e Júlio, os protagonistas da roda de capoeira descrita no início desse texto. A expansão dos dois pela capoeira é atribuída ao mestre Ponciano de Almeida, que há mais de 20 anos ensina os movimentos da disputa para portadores de deficiência.
“O trabalho com o aluno especial necessita de mais atenção do professor. Max Viana Lança CD No Brasil E No Japão O Dia todos têm um potencial pra construir e, em geral, eles superam as próprias expectativas”, diz Ponciano. Chicarino concorda. “Todas as pessoas que são portadoras de qualquer tipo de deficiência, Viajando Com Meninas Para Quebec , sensorial, ou mista, têm suas potencialidades.
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Ninguém é inteiramente incapaz”, admite o neurologista. O ganho é tateável, diz Sofia Criscuolo Martins de Carvalho, fisioterapeuta da Escola Federal de São Carlos, que há 14 anos trabalha na Liga de Pais e Amigos dos Excepcionais de Guaratinguetá. “A capoeira trabalha com uma série de movimentos de alongamento e relaxamento que regulam o tônus muscular, montando a reação de equilíbrio e as relações de proteção, permitindo o desenvolvimento físico. A música, o ritmo e a atividade em grupo os estimulam.” Fisiologicamente, as técnicas têm a função de feedback. Ou seja, geralmente, é o cérebro que estimula a fração motora ou sensorial. Entretanto, no caso de tratamentos como a capoeira, o estímulo motor é que induz a função cerebral.